terça-feira, 23 de agosto de 2011

Respeito é bom e todos deveriam gostar

Saudade e displicência... rs... São estas as palavras que me define nestes dias de “abandono” do blog. Mesmo sentindo falta não quero ter a obrigatoriedade ferina de atualização do blog. Vejo amigas que desistiram de vez dos seus blogs por terem cansado desta obrigatoriedade. É para ser gostoso... hahahahaha... Assim que eu quero e gosto... rs...
Como a vida não para, o que não falta é assunto. O mais quente é a odisseia que estou enfrentando para ser uma madrinha de casamento vaidosamente arrumada... rs... Tudo começou com a escolha e compra do vestido, mas esse será o próximo post, para que tenha fotos. O de hoje é o preparo psicológico da gordinha para se expor à 650 pessoas ao entrar na igreja.

Quem gosta de se expor? Ok!  Muita gente, né? Mas se expor se sentindo mal? Eu não consigo nem me imaginar nessa situação. Prefiro estar psicologicamente, emocionalmente, fisicamente e vaidosamente preparada para intencionalmente me expor... rs... Por isso, há um mês caiu a ficha de que estava ultrapassando o limite do saudável e do me sentir bem. Foi quando procurei uma endocrinologista. Eu estava numa situação em que não conseguia subir três andares sem ficar morrendo, ofegante é pouco.
Como já fui a inúmeros endocrinologistas e nunca encontrei um que gostasse, marquei a primeira que encontrei na lista do plano, só conhecia a clinica, para ver se tinha sorte dessa vez. Seguindo a minha percepção a primeira reação da médica, Dra. Maria Aparecida, foi se assustar com o meu peso... rs... Ainda não sei se direi ELE, até o final do post decido... hahahahahaha...  A segunda reação foi não acreditar que eu era saldável com tanto sobrepeso. Como uma médica que se prese, solicitou uma bateria de exames, que eu enrolei um pouco para fazer, mas fiz e levei ainda no mesmo mês. A terceira e ultima reação... Surpresa! Com um astral maravilhoso, me disse que eu estava com exames de menina. Eu fiquei radiante, claro!
Como desde a primeira consulta eu já cheguei dizendo: que não queria fazer uma restrição maior do que já faço, que eu me alimento de maneira normal e que não vejo como inserir atividade física na minha vida, para acelerar o metabolismo. Dra. Maria Aparecida, de maneira segura e responsável perguntou se eu já havia tomado remédios. Eu respondi que sim e que não pretendia voltar a tomá-los. A investigação continuou... O que já havia tomado? Anfepramona, Femproporex, Dietilpropiona e Fluoxetina. Ainda informei da depressão que tive ao deixa-los e que prometi a mim que jamais os tomaria novamente.
Mas o que fazer se eu a cada mês estou mais gorda, não quero mudar minha alimentação, nem fazer atividade física? Pelo menos não nesta vida que tenho hoje, onde acordo as 5:20 para estar no trabalho às 8:00 e saio deste às 17:30 para estar em casa as 20:00. Me restou seguir recomendações médicas e experimentar algo que nunca havia tomado... Sibutramina e Orlistate. Não estou fazendo isso para ser magra. Não estou traindo a CAUSA. Não mudei a forma de pensar. Continuo sendo quem sou: uma pessoa responsável pelo seu corpo que tem o direito de cuidar dele da maneira que acredita ser a melhor. Respeito a forma de cada um lidar com o que é seu. E sempre estou aqui estimulando quem me lê a se aceitar e reclamar por respeito.
Respeito o fato Fabiana Karla, considerada a musa da causa plus size, ter Colocado seu anel, de Flaviana Muniz, do Blog Gordivinas estar fazendo reeducação alimentar, de Camila Cura, do Blog Fofashion se alimentar saudavelmente e andar todos os dias lindamente, de Suzi Rego não se sentir bem gorda e querer emagrecer e da Tay, do Blog Fofa e Fina,  ter colocado seu balão. O que não dá para respeitar é gente que ofende e de maneira preconceituosa expõe a outra para que se sinta mal, ou pior do que já se sente.
Pode dizer que é jargão, que é uma máxima ultrapassada, pode achar e dizer o que quiser... Mas eu acredito que a sua autoestima depende principalmente de você e que o pitaco alheio apenas influencia. Se depender de mim a minha autoestima será regada diariamente. Com isso, entrarei na igreja neste próximo sábado me sentindo linda, sem, contudo, achar que outras lindas existem.

PS.: Tenho que apoiar aqui a Mel Soares do Relaxa aí, Fofa que tambem faz APOLOGIA AO AMOR PROPRIO. ADOREI as suas respostas.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cobertura do Fashion Weekend Plus Size por Tatiana Gaião

Genteeeen!!!
Como alguns já estavam sabendo pelo Twitter e Facebook, euzinha, Tatiana Gaião, e a fofa/linda da Ana Paula Kika, resolvemos fazer uma “parceria” e unir os Estados Brasileiros no mundo Plus Size!
Como carioca nata e Miss Rio de Janeiro, que sou, estive neste último dia 16 de julho em São Paulo, no FWPS, a fim de cobrir o evento para o Blog Maior Vaidade, que é de Salvador. E assim, poder mostrar que unidas de “norte a sul” (ou melhor, de “nordeste ao sudeste” rs), podemos movimentar ainda mais o movimento Plus Size e, nos unirmos cada vez mais na busca da autoestima e amor próprio!!!
Não sou repórter nem blogueira, então esta tarefa de cobrir um evento, pra mim, não foi nada fácil (até porque eu fui como Miss e acabei dando mais entrevistas do que entrevistando... rs).  Mas o objetivo maior foi alcançado e deixo aqui registrado para vocês algumas novidades, tendências e fotos de bastidores e desfile.


Esta sou eu, devidamente produzida de Miss, com meu look verão Beatriz Pestana, pronta para ver as novidades!!


Rebeca Doherty, dona da marca carioca, Via Plus, também veio conferir as novidades para sua loja!


A querida Suzi Rego, esbanjou simpatia no desfile da Dardak jeans!


Mayara Russi já toda linda e pronta para o desfile, bem estilo primavera/verão! Uma boneca, não?!


Esbanjando simpatia, como sempre, a querida Marcia Saad, com seu look, para a Cativa. Muitas cores no verão!! Vi muito azul, laranja e amarelo!!! Adorei!!!


A modelo Daniele Kamliot, desfilando para Cativa, em sua 2ª participação no FWPS.


Marcia Saad desfilando mais um look.


Olha que look mais fofo este da La Mafê!


A La Mafê teve em seu desfile duas atrizes. Cris Nicolotti e Flavia Guedes. Acho Chic!!


Silvia Neves, representando Minas Gerais!!! Olha como o verão vem colorido, genteeenn!!!


Olha aí a linda Silvia Neves de novo! Ôh mineira bunita, Sô!!


Bruna Gonçales, modelo da Ford, estreando nas passarelas do FWPS!! Representando a parte Sul (Londrina, Paraná) do nosso Brasil!! Linda, não?! Desfilou para cinco grifes.

Meu momento “sendo entrevistada” para “A Capa”. Olha a mulher maravilha, genteeeen!!! Arrasou!


Por fim, eu e Renata Poskus, empresária responsável pelo lindo evento, querida amiga e sempre uma parceira! Arrasou no vestido da marca Claudia Nazário, que também desfilou sua coleção no FWPS. Parabéns pelo evento, Rê!

Bem, meninas, espero que gostem!! Não sou nenhuma expert no jornalismo, mas fiz de coração!
Beijinhos e até uma próxima!!
Tatiana Gaião!!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Eu e a Maquiagem

A primeira maquiagemapos MK
Uma mulher vaidosa que se preze, ao menos um batonzinho usa... rs... Apesar de sempre gostar de maquiagem não a usava diariamente. Era muito cobrada por uma tia, que acordavam maquiada, e eu achava isso algo desnecessário, a usar alguma coisa na época da faculdade. Eu tinha preguiça e não usava, mesmo gostando do efeito que uma maquiagem na vida de uma mulher... rs...
Hoje vejo minha pequena pedindo para usar Gloss, fazendo de conta que a mãozinha é um kit e imaginando estar me maquiando. Coisa linda! Assim como tenho a mais velha prestando atenção ao que eu uso e me perguntando o que é cada coisa. Pois é, hoje eu uso maquiagem diariamente e gosto. Será que é porque envelheci? Hhahahahaha... Nãããão! 
Me habituei a usar maquiagem diariamente quando comecei a trabalhar com atendimento a cliente, e era exigida por isso. Minha maquiagem não era padrão empresa, usava tons sóbrios, mas também fugia do tradicional usando um laranja, por exemplo. Ousando, como gosto de ser. Mas tenho que admitir, eu não usava base e isso me incomodava. Comecei acreditar até, que o uso de pigmentos sem o preparo da pela estava manchando-a e fiquei de mal com os estes. 
Fiquei sem usar nada durante mais ou menos dois anos. Tinha mudado de função e não estava diretamente ligada aos clientes, o que me deixava tranquila. Até que uma amiga começou a me cobrar o uso, ela usava o argumento de que eu era padrão e fazia cada maquiagem linda. Me senti estimulada a voltar com toda força, kit completo, mas para isso tinha que buscar uma boa maquiagem. Foi aí que outra amiga me apresentou uma base barata e com ótima cobertura. Pronto estava disposta compra-la se não fosse a dificuldade de encontrar alguém para me vender. O que eu fiz? Me tornei consultora da Mary Kay. Como sempre odiei comprar uma coisa por revista e me decepcionar com a chegada do produto, optei fazer todo o kit para demonstrar. Pensou em um vicio? Foi o que se tornou. Adoro!

Minha maquiagem mais recente
Como pessoa louca que sou, que não gosta de fazer nada pela metade, nem mal feito... rs... Comecei a pesquisar. Não aceitava ai deia de vender maquiagem e não saber o que era PRIMER, como usar um CORRETIVO, o efeito de muito PÓ ou de um BRONZER. Queria conhecer as marcas concorrentes, e o que cada uma dela tinha. Continuei pesquisando muito. Se eu achava um blog legal de maquiagem? Ia para o inicio dele e o lia até o ultimo post. O maior deles foi o 2beauty da Marina , que me inspirou a cada post. Seu blog é de utilidade p0ublica do mulheril e eu não canso de divulga-lo.
Outro dia amigas me incentivaram a postar tutoriais e vídeos. Mas acho que falta muito para eu conseguir fazer algo assim. Sou formiguinha, apesar de gordinha, próxima de uma Marina. Por isso continuarei indicando seu blog e de outro blogs de qualidade. Quem sabe o próximo post seja sobre maquiagem para gordinhas? Aí sim ... rs...

domingo, 19 de junho de 2011

Que numero você veste?

Você entra na loja, que não é plus size, gosta de uma roupa e a vendedora pergunta... Que numero senhora? Todas olham! Hahahaha... que gordinha ousada! Entra numa loja comum e acha que vai achar roupa pra ela. Você tem duas opções tem duas opções de resposta: fala a verdade e encara o preconceito ou fala o numero que acha que ela tem e finge no provador que não serviu porque a modelagem da loja é pequena. Está enganando a si, mas não a vendedora. Elas devem ver esse tipo de atitude sempre.

Eu já estou numa fase em que não me escondo mais em lojas de departamento, onde ninguém sabe que numeração você esta pegando, e já entro em lojas comuns loja perguntando: Qual a numeração de vocês? Se me ela reponde que á até 48, fico parcialmente feliz. E digo: “Pena que deve ser um 48 pequeno, não deve dar em mim” Se responde 46 digo: “Só? Vocês tem que rever seus conceitos e acompanhar a tendência mundial. Gordinhas querem se vestir bem. Estão perdendo dinheiro!”... hahahahaha... Sai de alma lavada. O erro não está em mim e digo logo antes que me julguem e façam qualquer careta. Não aceito! Exijo respeito.

Mesmo sabendo que visto 50 e que em uma loja de numeração comum o 48 está mais para 46. Quando me perguntam que número eu visto respondo que é 48/50, assim na seqüência. Em fabricações especializadas eu visto 48, mas em fabricações comuns eu vestiria 50 ou 52, se existissem. Poderia vestir até 54... rs... Agora resta a duvida, porque existem essas diferenças entre as fabricações especiais e as comuns? Quem deveria colocar regra nas numerações? A ABNT, que ainda não conseguiu.


Enquanto não temos regras e consciência por parte dos fabricantes, temos que aguçar nossas vista. Quando entro em uma loja de numeração comum e acredito que aquela peça cabe meu robusto corpo dentro, sou veemente em dizer que quero experimentar. E odeio cara feia de vendedor! Como já disse, não admito. Na semana passada insisti para experimentar um vestido e no final ouvi algo assim... “É. Ficou um mulherão!” Sai da loja vangloriada, para não dizer vingada.Mesmo assim, ainda existe a questão seguinte. Com que numero você se aceita? Porque para o mundo aceitar o seu numero você tem que estar confortável dentro dele.

sábado, 28 de maio de 2011

Vaidosa pra quem?

Tem coisas que eu vejo que me deixa agoniada e tenho que falar. Sempre fui assim, não agüento com a língua dentro da boca... Já falei tanto isso da semana passada pra hoje... rs... Eu vi uma cena essa semana que me deixou pensativa. Eu estava passando por Itapuã e vi uma mulher, nova de uns 25 anos, passando pela calçada indo para a academia. Ela não era bonita, mas estava maquiada, cabelo solto escovado, de tênis, meia branca, uma camiseta e um short de malha curto. Estava bonita, arrumada... vaidosa. O que me chamou a atenção que naquele universo, ela chamava mais atenção que as outras, ela era coxuda e bunduda. Passava e todOs olhavam. Eu disse todos com O maiúsculo. Aquilo me incomodou, os homens não só viravam o pescoço para olhar, eles apontavam, comentavam e mexiam com ela.


A primeira coisa que pensei foi... PIRIGUETE! Veste uma roupa curta e sai rebolando para que seja alvo de olhares. Deve estar se sentindo o máximo. Depois pensei... PQP ela tem o direito de vestir o que ela estiver com vontade e tem que ser respeitada. Ninguém tem o direito de pré julgá-la. Em momento algum eu vi essa mulher retornar um olhar, virar o rosto ou corresponder a qualquer uma das provocações. Ela estava chamando atenção porque estava GOSTOSA e aqueles homens eram uns animais não evoluídos e queriam mostrar sua virilidade da maneira mais bestial possível. Comentei com meu marido e o comentário dele só confirmou minha teoria.

E o que tem isso com a minha vida, né? Num passado não tão distante eu já devo ter sido taxada de piriguete, será? Nunca esqueço de um dia que saí vestida numa calça jeans que vestia muito bem, justa, uma blusa de gola alta vermelha, um blazer cinza e scarpin. Eu passava e sentia os olhares. Nesta época pesava no máximo 68kg, chamava atenção e não gostava. Não gostava do fato de chamar atenção pela forma física, não gostava de sentir os olhares dos homens “comendo com os olhos”. Sempre que isso acontecia me sentia culpada. Quando um homem que não era para olhar pra mim, que era para respeitar a mulher que estava ao lado dele, virava o pescoço na minha direção me deixava incomodada.

Hoje eu paro e penso: será que nessa época eu me descuidei porque assim eu chamaria menos atenção? Será que eu queria que as pessoas só se aproximassem de mim pela minha essência? Tenho essa sensação... Nós nos boicotamos algumas vezes. Mesmo morrendo de vontade de estarmos gostosas e lindas para nós mesmas, para não chamarmos atenção nos escondemos. Deixamos de colocar um batom vermelho, de usar uma bota, de colocar um shortinho... Até nos descuidamos. Eu já dei um basta nisso, sou gordinha e me cuido. A grande diferença é que hoje eu sei que devo me arrumar para o meu espelho. Sou vaidosa para mim obrigada!

domingo, 8 de maio de 2011

Gorda e Mãe

Sugeriram um post inspirado no Dia das Mães. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a cena da minha mais nova, de quase dois anos, apertando minhas bochechas e carinhosamente de chamando de “godiiinha”. A coisa mais linda! Depois lembrei que a minha mais velha com uns 4 anos me perguntou... “Mamãe? Quando você emagrecer vai dirigir?” Já emagreci, já engordei novamente e até hoje não dirijo... rs...

Essas são lembranças que ninguém vai me tirar, as terei para o resto da minha vida, sei que não as esquecerei porque tocaram o coração da mãe besta aqui. As duas foram precoces e fizeram associações ao meu peso. Peso que sempre oscilou, mas não tanto quanto na primeira gravidez, que quando contabilizei 30 quilos a mais parei de contar. Antes da gravidez estava tomando formula para emagrecer, tinha emagrecido uns vinte quilos e parei de tomar as formulas quando descobri a gravidez. No mesmo dia, morrendo de medo do bebe ter alguma seqüela, parei o remédio, mas o medo perdurou até eu ver a bebe nascida saudável. Durante toda a gravidez esse fantasma dos remédios me perseguiu. Não me perdoaria se tivesse prejudicado uma criança com substancias para emagrecer. Apos esta gravidez recorri novamente aos remédios para alcançar o peso ideal, que não durou muito tempo.

A segunda gravidez tem uma história totalmente diferente. Eu estava no auge da minha “gordisse” e queria engravidar. Fui à endocrinologistas para alcançar ajuda médica, preparar o meu corpo para gerar uma criança. A primeira coisa que ouvi de um endocrinologista GORDO, vale ressaltar, foi a de que se eu não emagrecesse meu marido não ia querer fazer esse filho em mim. Sai de lá muito p... Procurei então uma ginecologista e falei dos meus planos, ela me aterrorizou. Disse que gorda daquele jeito eu teria complicações na gestação, mandou eu emagrecer e só retornar a ela quando eu me cuidasse.  Como se uma gorda fosse descuidada. Mais p... eu fiquei. Interessante contar que esta médica fez uma ultrassonografia em mim, não viu nada e me mandou tomar a vacina da rubéola. Entretanto, minha bebe linda já estava lá. Essa gravidez foi super tranqüila, eu me alimentava saudávelmente, levava frutas para o trabalho, como ainda levo, e me sentia bem, queria trabalhar até o ultimo dia da gravidez.


Minhas gestações foram totalmente diferentes, em uma eu comecei magra e engordei 30 kilos e na outra eu já estava gorda e só adquiri os 8 kg “da barriga”. Muitas mulheres usam a desculpa da gravidez da se desleixar, eu fiz mais ou menos isso na gravidez de Bia. Não me preocupei comigo, nem com minha saúde, muito menos com uma possível complicação na gravidez e no risco que isso colocaria na minha vida e na da bebe. Na gravidez de Nikki eu me cuidei e decidi que seria uma grávida vaidosa, como não fui na de Bia. Tenho que confessar... na primeira gravidez eu só comprei 3 roupas de gestante. Usava a desculpa de que tinha que comprar o enxoval para não comprar nada para mim já que a gravidez era transitória. Na ultima gravidez eu decidi que seria uma grávida linda e fui. Mesmo GRÁVIDA... VAIDOSA.


Feliz Dia das Mães!

domingo, 24 de abril de 2011

Estilo e Tendência

Camila Cura
Moda, quando eu era menina, era uma questão de Bom Gosto e este estava quase atrelado ao mais caro. De lá até os dias de hoje muita coisa mudou. Leigamente falando... rs... Moda virou uma questão de ESTILO e TENDÊNCIA. Isso inclui a moda plus size? Quem dita a moda nos dias de hoje?

 Não podemos ignorar a força que as redes sociais exercem hoje no mundo fashionista. Tivemos na semana passada o episodio da Arezzo para ratificar esta teoria. Entre essas forças de opinião estão inclusos os blogs. Muitas são as meninas blogueiras que vêem influenciando as marcas e transformando o que são lançados, pelos profissionais, como tendências. Elas trazem para a realidade o que é sugerido nas passarelas. Não ficamos mais à mercê do que será lançado, antes disso elas já dizem o que vai pegar. Mas, uma coisa importante é o estilo que cada blogueira e o seu blog seguem.

Há um blog especial, aqui no Brasil, que eu vi surgir e ser inspiração para muitos outros. O Hoje Vou Assim é exemplo para uma convergência entre as blogueiras, a de mostrar seus looks diários.  Muitas blogueiras Plus Size seguem este ritmo nos seus blogs, gosto especialmente do Fofashion, de Camila Cura, e do Hoje Vou Assim Plus Size, de Juliana Ricci. O mais legal é que as meninas gordinhas montam suas produções com o que encontram no mercado e sem preconceito. Isso inclui muitas peças de lojas de departamento. Sim! Elas, as lojas, agradecem! Outro dia a Camila postou um look com um casaquinho animal print da Marisa, foi um sucesso. Se você for no ultimo post da Camila vai ter alguém perguntando onde achar. Isso é um gancho para mostrar como existem consumidoras plus size havidas por novidades.
Kylanita

Esta tendência não é exclusivamente nacional, existem blogs franceses, americanos e de outras nacionalidades que seguem esta mesma linha. Vale ressaltar que entre essas blogueiras há gordinhas lindas e vaidosas, lançando tendências e quebrando preconceitos. São exemplos a Kylanita do http://kylanita.canalblog.com/, a Sakina do http://saksinthecity.blogspot.com/  e a Sthephanie Zwicky do http://www.leblogdebigbeauty.com/ . Alguém ainda tem duvida da influencia que os blogs tem nas nossas vidas? Na minha tem! Essa meninas me dizem: “Vamos! Coragem! Se vista com o que se sente bem! Sai de casa com as pernocas de fora! O braço gordinho também quer sair!” Vamos? Saia do casulo!

 
Voltei aqui por ter ficado com a consciencia pesada por não indicar os blogs de duas meninas lindas:
Se me der vontade de indicar mais eu volto. ok? Beijo

domingo, 10 de abril de 2011

Gorda, Vaidosa e Linda

Sexta feira me reuni com umas amigas lindas, não são amigas de um passado remoto, são pessoas que conheci há pouco tempo, mas que desde o inicio senti uma energia boa e as quero como amigas. Simples assim. Está aí uma coisa que acredito... em ENERGIA. Neste dia conversamos de tudo, principalmente de experiências das nossas vidas, me sinto “fiote” diante de duas delas, que viajam um bocado e tem uma bagagem cultural imensa. Amo isso... cultura. Não pense que minha vaidade é fútil. Minha vaidade tem um por que e não está no sentido literal. Quero ajudar outras mulheres, que como eu, já se fantasiaram para agradar o mundo. Você não tem que se moldar ao que acha que vai agradar. Você tem que ser o que você é! Não adianta ser magra e gostosa se for... arg!... como posso dizer... NOCIVA à você e ao mundo.

Uma coisa eu sempre tive... personalidade. Quem me conhece, de verdade, sabe que sou autentica, mas algumas vezes tive recaídas e me rendi à vontade de me mostrar “normal”. Isso por não querer olhares atravessados do tipo “olha que rosto lindo, pena que é gorda”, “ela é gorda não poderia estar usando essa roupa”, “quem essa gorda pensa que é com esse decote?”, “já vai a gorda novamente para a mesa dos doces”. Não me incomodo mais com isso. Quando tenho tais pensamentos os afasto lembrando que as pessoas que me amam não me amam mais ou menos proporcionalmente à balança. Me amam por quem eu sou. Me amam pela personalidade que eu construí influenciada pela minha família, pela minha educação, pelos meus amigos, pela minhas escolhas.

Uma coisa que eu escolhi, há um bom tempo, foi a de que minhas escolhas são feitas para a minha felicidade, antes de qualquer coisa. Antes de pensar em qualquer pessoa eu penso em mim. Sem pesar a consciência. Amo muito todos que me cercam, mas se eu não me amar e decidir minha vida por mim, no futuro serei amargurada, infeliz. Por isso decidi me amar. Sem clichês somente agindo a meu favor. Quando não quero fazer uma coisa, não faço e pronto. Quando quero é por mim. Emagreço por mim. Namoro por mim. Separo por mim. Sou sexy por mim. Tenho filhos por mim... rs... Seguindo este pensamento, quem não me entende, me crucifica principalmente porque sou mãe. Tenho que me anular por uma filha? Nunca! Dou amor, educação, carinho, sou rígida, mas não vivo por elas. A vida é minha, elas têm as delas. Serão felizes se decidirem ser. As vidas delas influenciam a minha, mas não determina. E assim espero construir pessoas felizes, que saberão escolher seus caminhos. Quem as conhece não tem duvida disso.

Por isso tudo isso que eu digo que me amo. Não é da boca pra fora, ou por peninha de mim. Ninguém me ama então tenho que me amar? Não é assim! Eu me amo porque estou no mundo tomando decisões para isso, para mim. Para viver feliz. E daí vem a minha luz, a minha energia. E é essa energia que eu quero emanar para que contagie você, que quer ser vaidosa e linda. Se olhe no espelho! Saiba quem você é!

domingo, 3 de abril de 2011

Gordinhas amam Sapatos


Thanran! Um post sobre uma das minhas paixões de estimulo à vaidade... rs... SAPATOS! Se alguém não sabe, nós gordinhas amamos sapatos mais que qualquer outra mulher. Ora! Por quê? É a peça do nosso armário que não nos damos ao luxo de perder a cada gordurinha a mais ou a menos. Por isso veneramos esse acessório obrigatório com os quais podemos dar um up no visual. E a minha relação com os sapatos foi construída juntamente com a minha personalidade de gordinha.

A escola me limitava aos tênis e assim estava satisfeita até ir às ruas para o cursinho. Comecei usando tamancos, lembravam os Clogs de hoje, eram mais baixos, não tinham saltos tão altos, eram razoavelmente confortáveis, mas como os de hoje nada fáceis de ter equilibrar devido ao solado de madeira. Foram uns cinco, todos diferentes e arrojados, para isso, tive que buscar marcas menos convencionais como a Yes Brasil e a Cantão. Tive ainda dois da Arezzo que eram xodós e racionava para não gastá-los. Ô erro! Assim que os dei, novinhos, a moda voltou. Quase morri! E não aderi à eles novamente por protesto... rs...

Como disse antes, sempre gostei de seguir minha intuição e apesar de usar o que estava “na moda” procurava algo diferente. Foi assim que descobri uns sapatos lindos que estavam sendo vendidos numa loja descolada no Shopping Iguatemi. Quem adivinha? A Schutz entrou no meu coração através de um tamaquinho anabela. Desde este dia acompanho o crescimento de Alexandre Birman que na época era o filho do dono da Arezzo e hoje tem, alem da Schutz uma marca que leva seu nome. Me orgulho!

E assim como boas marcas entraram no meu coração gordo os scarpins entraram. Voltando aos dias dos tênis todos os dias uma certa vez declarei que achava scarpin muito perua e jamais usaria aquilo. “Nunca diga jamais”... hahahahaha... Achei que mudaria o mundo fazendo a faculdade de direito. O que aconteceu foi que eu mudei muito e ainda lá, na Universidade, comecei o gostinho pela coisa... rs... Minha primeira paixão foi a Melissa Scarfun High, criada por Herchcovitch, um tapa de modernidade ao Scarpin tradicional, dando-lhe salto anabela. Nossa! Como machucava meu pé. Outra tentativa foi um imitando All Star, da Sugar, isso em 2004 quando era novidade e chamava atenção por onde eu passava. Até que conheci a Luiza Barcelos procurando um sapatinho preto para trabalhar. Comprei O Scarpin com Sr. Salto que nunca mais abandonei.

Os amo! Me deixam mais alta, altiva, elegante e confiante. Tento ajustar o uso de cada estilo ao meu favor, mas para isso terei um outro post e ainda falarei muito deles por aqui. Mas posso adiantar uma coisa... em 2011 comprarei botas e de canos altos. Será? Gordinha ousada viu?

não resisto às fotos do adipositivity


domingo, 27 de março de 2011

O Limite da Vaidade


Até onde a vaidade é saudável? Assim como desleixo compromete a saúde de alguns, não saber o limite da vaidade acomete a saúde de outros. Nesta semana recebi um e-mail irônico onde falava que existem mulheres sem celulites e trazia mulheres halterofilistas para ilustrar. Até pensei em reenviar o e-mail a todos, mas não o fiz. Fiquei pensando, será que essas mulheres se sentem femininas sem um pingo de gordura? Aos nossos olhos a grande diferença da constituição física da mulher e do homem não é justamente a gordura? O homem tem músculo e a mulher curvas... os dois cérebro... rs... ou não. Sem devaneios... fiquei curiosa para saber se uma mulher que não tem um pingo de gordura para diferenciá-la do sexo masculino se sente tão mulher quanto nós.

Nós gordinhas? Não. Estou me referindo às normais. Normais? Sim! Normais psicologicamente falando, porque o que não falta por ai são mulheres consideradas fisicamente normais que não se sentem bonitas e desenvolvem diversas doenças, algumas delas são: Anorexia, Bulimia, TDC - Transtorno Disfórmico Corporal. Pois é, li sobre Transtorno Disfórmico Corporal, ao ver também o post sobre uma coreana, Hang Mioku, que achava que seu sucesso como cantora não chegava porque não era bonita suficiente. Ela fez de uma característica do seu rosto o bode expiratório e começou injetando silicone no rosto para consertar o que achava ser o problema. Chegou a injetar óleo de cozinha, quando a doença já estava instalada, o que acabou por deformar o próprio rosto.  Fiquei chocada com as imagens. Ela era linda!



Pra quem acha que nunca tinha ouvido falar nessa doença resta o engano. Todos nós vimos a transformação de Michael Jackson, chegávamos até a dizer que era doença, só podia ser e era mesmo.  Assim como na anorexia que a pessoa não consegue ver sua imagem real, com a dismorfofobia, o outro nome do TDC, acontece o mesmo, e recorrem insistentemente à dermatologista e cirurgiões. Essas pessoas têm uma relação exagerada com aspectos dos seus corpos que consideram feios.

 A construção da nossa imagem tem diversas influências, entre elas: os meios de comunicação, os valores que nos cercam e a cultura na qual estamos inseridos. Essas influências também acontecem com a relação que desenvolvemos com a nossa própria imagem, com o nosso corpo, temos influencias para nos aceitar ou não como somos. Como seres humanos nos inserimos em certos grupos de acordo com a imagem, mas não podemos transformar isso em algo doentio. Não estamos neste mundo para viver correndo atrás da beleza exterior de forma doentia. Quero sim me cuidar, me amar e acho louvável todos àqueles que assim fazem, mas sem beirar o insano.  Quero me aceitar como sou e cuidar do que tenho inclusive do cérebro.
Imagem do site adiposivity.com

domingo, 20 de março de 2011

Um Designer e a Autoestima de Uma Mulher

Vocês viram que coisa linda ficou meu Blog? Meu namoradinho que fez... rs... O chamo assim, mas na verdade estamos juntinhos, sob o mesmo teto, vai fazer 4 anos. Poucas pessoas me conhecem como ele. Sabem quanto sou exigente comigo, como odeio errar, como quero fazer tudo direitinho e não admito meus erros. Sendo assim comigo, acabo sendo com quem me cerca também, ou seja, sou uma chata... hahahahaha... Mas ele super topou fazer o layout do meu site. Assim como faz tudo o que peço com jeitinho... rs... O design do Kit Berço da bblinda, a decoração e personalização do Batizado/ Aniversário dela, meus cartões de visita, os convites de Aniversário da mais velha... tudo.

Enfim, ele é o meu designer preferido e sou super vaidosa com o trabalho dele. Sempre fui. Mesmo quando o conheci e não sabia direito o que um designer fazia. Ele não dizia onde trabalhava! Na época ele era empregado da produtora de uma banda de axé daqui de SSA e não me dizia. Devia ter medo que eu fosse fã e me aproveitasse dele para conseguir autógrafos... hahahahaha... Na verdade ele nunca se promoveu usando o nome dessa banda, divulgava os trabalhos, suas artes, mas nunca usava o nome da banda para se promover. Sempre admirei isso nele.

O fato é que ele me conheceu gordinha, com os cabelos um pouco mais lisos, mas já gordinha. Eu estava saindo de uma fase de magreza que não cabia em mim. Cheguei a 63 kg com reeducação alimentar em 2004. Sabe aquela reeducação que você restringe um monte de coisas gostosas? Pois foi essa. Contavas pontos neuroticamente e comia tudo light. Era a morte comer uma fatia de torta no final de semana, tinha que me contentar com uma garfada. Quando nós nos encontramos eu já não restringia tanto, já pesava 89kg, vestia 46/48 e estava em crise me achando obesa. Ele me fez ver que eu era gostosa. Ui! Ele falava isso e eu morria de vergonha. Mas ele achava mesmo, vivia criticando as magrinhas. Era o gosto do menino, fazer o que? Tive sorte. Eu merecia!

Foi através dele que conheci a blogosfera GG. O primeiro blog que ele me apresentou foi o Gordinhas Maravilhosas, daí um mundo se abriu pra mim. Como não estava feliz com o meu corpo logo encontrei o outro lado da moeda, blogs de meninas que se apoiavam para fazer dietas, dietas sim porque reeducação alimentar também é dieta, e daquelas milhares que contavam sua experiência com a cirurgia bariátrica. Ensaiei fazer um blog nessa época, para me ajudar a emagrecer, mas não era o que eu queria. Não adiantaria, eu tinha era que ligar o botãozinho da autoestima. E com o tempo, com meu amadurecimento e principalmente e com o apoio dele fui me aceitando cada dia mais, como eu era. Uma gordinha linda, vaidosa e com personalidade forte. Ele pode confirmar... rs... sente na pele.

Posso afirmar com toda certeza uma coisa, temos nossas diferenças, como todo casal, temos nossos “arranca rabos” mas, o homem que tenho ao meu lado nunca me depreciou. Alguém tem duvida que o amo? Eu não tenho.

domingo, 13 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher - escrito em 2006


Todos me conhecem bem e sabe o quanto "defendo" a luta das mulheres pela sua felicidade.
Foi por ouvir ontem algumas piadas em relação ao Dia Internacional da Mulher que resolvi lembrar-lhes da importância deste dia.
Este dia não é Internacional à toa. Até entendo que alguns ignorem as atrocidades que ainda acontecem no mundo à estas que são referidas como sexo frágil.
Mas não admito que pessoas de "nível elevado" esqueçam que apesar de lutarmos por igualdades sociais, sociais, e não anatômicas porque isso sabemos que é geneticamente impossível, nos países mulçumanos as mulheres ainda lutam por um casamento de livre escolha, sofrem abusos sexuais e são violentadas sob o beneplácito das leis e são assassinadas quando é da vontade dos homens da sua família.
Não esqueçamos que em países da África as mulheres são obrigadas a aceitar a poligamia, mesmo quando não a querem, ou pior, sofrem com a mutilação dos seus corpos, lhe são arrancados os clitóris e em algumas tribos muito mais.
Na China, são abortadas ou assassinadas as meninas simplesmente porque são os homens que dão continuidade à família. Essa teoria já esta inclusive caindo por terra, uma vez que na maioria das vezes quem educa e passa os princípios para as crianças são as mulheres, acabam todos levando o nome do pai, mas ao redor das mães.
No Japão, ainda hoje,existem mulheres que tem que andar um passo atras do marido em sinal de respeito.
Todas essas culturas que foram citadas são diferentes da nossa. Mas na cultura ocidental, apesar de já termos conquistado muito, ainda temos exemplos de machismos e paternalismos. É notório a todos que dos nossos políticos poucas são as mulheres. Dessas mulheres uma parte só foi eleita por marketing corporal e não pelo seu trabalho intelectual. O que é pior, mulheres que preferem exaltar o seu intelecto sofrem preconceitos pela sua aparência física.
Ah! A aparência física! Como exigem de nós mulheres isso. Dão-nos padrões a cada década, no mínimo. Anorexica como Twiggy, musculosa como Madona, elegantes e passareláveis como Gisele. Como nos exigirão para a próxima década? Plastificada como Demi Moore? Não nos dão mais o direito de envelhecer.
Muitas vezes sou radical, chego a falar coisas que assustam, mas é como numa luta sindical, pede-se muito para haver negociação. Pena que nem sempre saem ganhando os dois lados. Por isso entendo o desespero dos homens a cada conquista das mulheres. Mas muitas foram as conquistas deles. Poder chorar , acariciar um filho e dizer a um amigo que o ama sem colocar em xeque sua masculinidade. Essas são algumas das conquistas.
Cresci cercada de mulheres admiráveis e o que é mais importante, enxerguei isso. Muitas delas nunca me falaram das suas dificuldades, da sua luta. Teve mulher que apesar de já ter sua família formada, cuidou como seus os filhos de outras, se viu cuidando do seu companheiro doente como se filho fosse e após perdê-lo, perdeu também os seus de sangue, aos poucos, restaram-lhe dois e os criados como. Dessa mulher só vi derramar lagrimas uma vez, quando tentaram lhe pagar pela morte de um dos filhos. Como deve ter doído. Fui testemunha desse pranto, doía em mim.
Será que é justo eu citar meus exemplos contanto que existem pelo mundo? No seu mundo? Merecemos sim um Dia Internacional, não para as piadas, nem só para as comemorarmos, mas para nos lembrarmos do quanto ainda temos que conquistar.
Amigas, contem comigo.

sábado, 5 de março de 2011

Carnaval com Pin-ups

Nesta semana, coincidentemente, assisti três reportagens sobre o BURLESCO. Uma foi a entrevista da Dita Von Teese, outra foi a Fernanda Lima falando o que era burlesco, no seu programa Amor e Sexo, e por ultimo uma programa falando da sensualidade e da evolução da dança.


Não me contive quando vi a Fernanda Lima aprendendo a ser sexy com uma gordinha. Coisa inimaginável, não é? Rs... Não! O burlesco que tanto se fala nos dias de hoje foi proibido nos EUA da década de 30, mas resistiu e ressurgiu junto com as pin-ups nos anos 40 como uma dança sensual. E uma coisa que quando a mulher sabe, SABE das entranhas, é ser sensual. Seja ela gorda ou magra. E uma coisa que as pin-ups trouxeram para o burlesco foi o conceito de que a mulher tem que ter o que mostrar e saber mostrar.

A sensualidade de uma dança facilmente se apega à sexualidade e confunde-se a sexualidade com a vulgaridade. Entretanto, o burlesco de hoje não é vulgar isso é facilmente mostrado pela Rainha do Burlesco, Dita Von Teese, que faz shows de strip-tease e estes são encarados como arte. Se vocês prestarem atenção nos shows da Dita, ela utiliza-se de artifícios para aumentar seus atributos, com isso torna-se mais curvilínea como as pin-ups.

Dança, sensualidade, sexualidade... tudo isso me remeteu ao carnaval, que dá espaço para as mulheres mostrarem todo esse lado sensual, contudo, muitas delas mostram com maestria a vulgaridade. Deveriam aprender com as pin-ups: gordas, lindas e sensuais. Gordinhas sabem ser sensuais. 






segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Tamanho do Preconceito

Vocês sabem que não sou profissional da área de jornalismo, nem de publicidade, muito menos de moda. Sou apenas, e humildemente, uma Gorda Vaidosa que resolveu abrir a boca e falar sobre o que é ser, e como é ser gorda. Sou bloGGeira!

Na sexta feira, já que estava de molho em casa por conta de uma catapora, vi no twitter  um micropost do site Grandes Mulheres, que me chamou atenção porque citava uma frase que se tornou popular na boca de Preta Gil. Fui então ao site Chic de Gloria Kalil achando que encontraria uma reportagem sobre a artista gordinha admirada por nós no minimo pela sua coragem de se assumir gorda, quando a mídia pede o contrario de uma pessoa que vive da imagem. Eu tadinha, inocente, achando que veria coisa que prestasse. Me deparei com a maior falta de NETIQUETA, como a própria Kalil apelidou.

O site Chic de Gloria Kalil fez uma matéria no mínimo preconceituosa. Expôs a imagem de uma mulher depreciando-a de maneira grosseira. Uma das frases era... “como se fizessem questão de piorar o que já não é grande coisa.”.

Quando li o post e os comentários, fiquei inflamada. Como pode uma pessoa tão chique ser tão grosseira? Era a pergunta que todos se faziam.  Ela não estava fazendo questão de esconder o seu preconceito. Preconceito sim! Pois este se dá quando prejulgamos uma pessoa e a deixamos, de forma discriminatória, excluída de um grupo considerado superior. Era isso que ela estava fazendo... “Você além de não estar no mundo da moda por ser gorda se veste inadequadamente.”

Nós gordas cansamos de só vestir preto para agradar os olhos de quem nos vê. Queremos vestir roupas jovens e estamos quebrando este paradigma de que moda é para magros. Infelizmente não são todos que estão antenados para essas mudanças. Gloria Kalil cometeu essa gafe. Ela não se deu conta que hoje existe o inconformismo nas pessoas e que estas não ficam mais caladas. Se unem, se apóiam e mudam o que incomoda o grupo. Nós estamos tentando!

Faço parte de um time de mulheres que tem amor próprio e cultivam a Maior Vaidade. Sem preconceito!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Uma simples bermudinha

Feliz! É como me encontro pela repercussão do nascimento do Maior Vaidade. Só tenho a agradecer às seguidoras, às leitoras e principalmente às amigas. Obrigada!

Bem, ainda não sei a frequencia com que postarei... não decidi ainda se a cada dia terá um tema. O fato é que adoro coisas organizadinhas, sou quase uma Monica Geller... rs...  Estou certa de uma coisa o post de hoje era pra ter ido à blogosfera ontem, enfim...

Você sabe quando quer comprar uma peça de roupa especifica? Uma bermudinha jeans pra combinar com aquela sua blusa básica branca. Você procura pelo shopping todo e acaba comprando naquela loja que ama? Feliz de você! Nós gordinhas podemos procurar por uma peça desejada durante dias e nem encontrar. Ok! Isso não é novidade. A novidade, pra você que não é gorda ou que não acompanha o movimento, é que isso esta mudando. 

Hoje já existem marcas famosas que seguem a tendência de admitir que nós GORDAS JOVENS queremos seguir a moda e não ficar usando roupas que foram feitas para nossas avós. Ontem, enquanto procurava a fantasia de carnaval da minha #bblinda, dei uma passadinha na seção da loja de departamento que primeiro nos apresentou opções joviais e modernas. Quando foi inaugurada a segunda etapa do Salvador Shopping as gordinhas de Salvador ganharam este presente. A Leader tem uma seção chamada T Plus, e como aqui em Salvador não temos muitas opções, está é uma boa opção... rs... Como em qualquer loja de departamento você tem que saber comprar, o que para uma vaidosa isso não é difícil.

Como sinto a dificuldade de encontrar coisas legais, postarei para vocês sempre que achá-las. Vai que você gordinha vaidosa esteja procurando justamente o que eu garimpei? Estarei por aqui.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O nascimento da Maior Vaidade

Pin-up em homenagem à Lud
O post de hoje da minha amiga Ludmila Rohr, Sensualidade a flor da pele, mexeu comigo. Enquanto eu lia foram passando vários episódios da minha vida pela cabeça... rs... Como não poderia respondê-la em 140 caracteres, resolvi dar inicio a este blog.

Com o blog quero mostrar que ser GORDA, gorda mesmo, sem sinônimos ou flexões ou até mesmo palavras que amenizem o adjetivo, não impede que você seja linda. E que isso só depende de você. Convencida? Se eu não me achar linda quem me achará? Eu tenho que me amar e me aceitar como sou. Eu já quis mudar, mas hoje eu não quero. Me aceito e estou sendo feliz. Ainda digo em alto e bom som, para quem estiver perto ouvir: “Sou uma gordinha ousada!”. Você se incomodou? Então não nem continue me visitando, porque, este blog será o diário de uma Gorda Vaidosa, de uma MAIOR VAIDADE.

 Vaidosa não só pelo lado estético que de momentaneamente a palavra remete, mas porque tenho orgulho de quem sou, de como sou. Porque antes de querer mostrar a minha sensualidade através da beleza exterior eu a neguei. E já expus... e depois neguei! Até aprender que elas,, a minha vaidade e a minha sensualidade são inerentes ao meu querer e que não posso deixar ninguém roubá-las de mim.

Gorda? Onde? Me convenceram disto!
Aos 13 anos eu ouvia: “Você é tão linda. Porque não emagrece?” ou “Com um rosto bonito desse, tinha que emagrecer só um pouquinho.”. E como as pessoas não aceitavam a gorda, tiveram que aceitar a simpática, a que estava sempre feliz e a que estava sempre por perto disposta a ser amiga. Amiga mesmo, porque isso se aprende no berço. Estes preconceituosos me ensinaram a crescer tendo jogo de cintura, sendo esperta. Esperta ao ponto de perceber que aos 13 anos eu já tinha corpo de mulher, enquanto as magrelas da minha idade passavam despercebidas. E eu usei isso a meu favor... e como usei... Mas seu eu continuar escrevendo não será um post... hahahaha... será um livro.

Só quero deixar claro uma coisa, não estou fazendo apologia à gordura, minha saúde está ótima e eu não quero fazer Restrição Alimentar (Reeducação Alimentar o caramba! Você quer se enganar ou vender o peixe?)

Voltarei e continuarei desenrolando este tema, ou outro... rs... Bem Vindos!